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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

"Chuva"


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

"Nosso corpo sempre dando sinais."


Preste atenção aos sinais, pois o corpo fala aquilo que a boca cala.

Muitas vezes...
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
 A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições. 
O estômago arde quando a raiva não consegue sair. 
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
E as tuas dores caladas ... como elas falam no teu corpo?
Mas cuidado.... escolha o que falar, com quem, onde, quando e como!!!
Crianças é que contam tudo , para todos, a qualquer hora, de qualquer forma. ...
Passar relatório é ingenuidade.
Escolha alguém que possa te ajudar a organizar as idéias, harmonizar as sensações e recuperar a alegria.
Todos precisam saudavelmente de um ouvinte interessado.
Mas tudo depende, principalmente, do nosso esforço pessoal para fazer acontecer as mudanças na nossa vida !!!

via:Face

Tenham uma semana abençoada...bjs.

domingo, 17 de novembro de 2013

" As mãos do Cristo"


Olá meninas(os)mais um texto para refleti.
Que todos nós tenhamos um domingo abençoado.

A paisagem era desoladora. A guerra havia terminado mas deixara marcas de morte e destruição por toda parte.
Dos escombros que restaram da pequena cidade, as pessoas buscavam reconstruir suas moradas.
Os dias passavam e o trabalho árduo dos moradores ia transformando as ruínas em novos edifícios.
Restava agora restabelecer a igreja local para que os crentes pudessem agradecer a Deus a bênção da vida, já que muitos sucumbiram ante os terrores da guerra.
Mais algum tempo e a igrejinha estava novamente em pé. Havia, antes das explosões, uma estátua do Cristo considerada verdadeira obra de arte.
Era preciso restabelecê-la. Vários artistas unidos conseguiram resgatar, em meio aos escombros, os pedaços da estátua e a colocaram novamente em pé.
Todavia, apesar de todos os esforços, não encontraram as mãos, que talvez tivessem se transformado em pó.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

"A mais nobre profissão"


Olá meninas(os)tudo bem?Hoje mais um texto para pensarmos...

Qual será a profissão mais nobre? Quem será mais importante: o médico que salva vidas ou o motorista do coletivo que conduz centenas de passageiros, todos os dias, em segurança?
Quem terá maiores méritos perante a divindade? O professor que ensina à criança as primeiras letras, descortinando-lhe o mundo encantado do alfabeto ou o professor universitário que prepara os jovens para o mercado de trabalho, para a sociedade, ensinando-lhes com a própria experiência?
Analisando as tantas profissões que existem no mundo, conclui-se que nenhuma pode ser descartada. Ao menos não enquanto vivemos a situação de planeta de provas e expiações.
Senão vejamos:

terça-feira, 15 de outubro de 2013

"Ser criança"

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

"E se a morte chegasse agora?"

Se você soubesse que hoje iria morrer - o que faria?
Esta pergunta foi feita a um homem, no século XIII. Era um homem iluminado.
Nascido em berço de ouro, conheceu as delícias da abastança. Filho de rico mercador, trajava-se com os melhores tecidos da época.
Sua adolescência e juventude foram impregnadas das futilidades daqueles dias, em meio a expressivo número de amigos.
Assim transcorria sua vida, quando um chamado se deu a esse jovem.
Então, ele se despiu dos trajos da vaidade e se transformou no Irmão Francisco, o Irmão dos Pobres.
Sua alma se encheu de poesia e ele passou a compor versos para as coisas pequeninas, mas muito importantes, da natureza.
Chamou irmãos à água, ao vento, ao sol, aos animais. Sua alma exalava o odor da alegria que lhe repletava a intimidade.
Muitos amigos o seguiram, abraçando os lemas da obediência, pobreza e castidade. Amigos na opulência, amigos na virtude.
Certo dia, enquanto arrancava do jardim as ervas daninhas, Frei Leão, que o observava, lhe perguntou:
Irmão Francisco, se você soubesse que morreria hoje, o que faria?
Francisco descansou o ancinho, por um instante. Seus olhos, apagados para as coisas do mundo passageiro, pareceram contemplar paisagens interiores de beleza.
Suspirou, pareceu mergulhar o olhar para o mais profundo de si e respondeu, sereno:
Eu? Eu continuaria a capinar o meu jardim.
E retomou a tarefa, no mesmo ritmo e tranquilidade.
Quantos de nós teríamos condições de agir dessa forma? A morte nos apavora a quase todos.
Tanto a tememos que existem os que sequer pronunciamos a palavra, porque pensamos atraí-la.
Outros, nem comparecemos ao enterro de colegas, amigos, porque dizemos que aquilo nos deprime, quando não nos atemoriza.
Algo como se ela nos visse e se recordasse de nos vir apanhar.
E andamos pela vida como se nunca fôssemos morrer. Mas, de todas as certezas que o mundo das formas transitórias nos oferece, nenhuma maior que esta: tudo que nasce, morre um dia.
Assim, embora a queiramos distante, essa megera ameaçadora que chega sempre em momentos impróprios, ela vem e arrebata os nossos amores, os desafetos, nós mesmos.
Por isso, importante que vivamos cada dia com toda a intensidade, como se nos fosse o derradeiro.
Não no sentido de angústia, temor, mas de sabedoria. Viver cada amanhecer, cada entardecer e cada hora, usufruindo o máximo de aprendizado, de alegria, de produção.
Usar cada dia para o trabalho honrado, que nos confira dignidade. Estar com a família, com os amigos.
Sorrir, abraçar, amar.
Realizar o melhor em tudo que façamos, em tudo que nos seja conferido a elaborar. Deixar um rastro de luz por onde passemos.
Façamos isso e, então, se a morte nos surpreender no dobrar dos minutos, seguiremos em paz, com a consciência de Espíritos que vivemos na Terra doando o melhor e, agora, adentraremos a Espiritualidade, para o reencontro com os amores que nos antecederam.

Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita Disponível no livro Momento Espírita, v. 8, ed. Fep.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

"Ante os Espíritos Puros"


Os feitos das grandes almas que transitaram pelo planeta costumam impressionar.
Eles englobam fenômenos magnéticos ainda misteriosos, como os milagres.
Há também atos grandiosos de renúncia e coragem, de abnegação e disciplina.
Muitas vezes o homem, ao refletir sobre eles, anela realizá-los, por sua vez.
Pensa nessas almas iluminadas e deseja partilhar-lhes o banquete de luz.
Entretanto, a imensa maioria dos Espíritos vinculados à Terra constitui-se de consciências endividadas.
A angelitude persiste como uma meta um tanto distante.
Apesar disso, é possível começar, desde logo, a escalada em direção aos planos superiores da existência.
Não lhe é viável, hoje, sustar o curso de uma tempestade com o mero erguer de suas mãos.
Contudo, possui meios de asserenar a dor dos companheiros em sofrimento.
Não lhe é possível, de um momento para o outro, transmitir ao mundo mensagens de supremas e confortadoras revelações.
No entanto, com reduzido esforço, pode acender a luz do alfabeto em muitos cérebros que tateiam na noite da ignorância.
Não possui meios para, como fez o Cristo no Tabor, materializar seres sublimes da Espiritualidade Excelsa.
Todavia, nada o impede de tornar realidade um caldo reconfortante para os doentes abandonados que esmorecem de fome.
Na atualidade, resultaria infrutífero qualquer empreendimento de sua parte para limpar alguém coberto de chagas, pronunciando simples ordem verbal.
Mas pode alimentar a esperança e lavar as feridas de seu irmão.
Talvez ainda não consiga sorrir com serenidade para quem o esbofeteia, como fazia Gandhi.
Mas seguramente pode relevar quando um colega de trabalho fala algo ríspido.
É bom e saudável refletir nos Mensageiros Divinos, respeitar-lhes a missão e admirar-lhes a grandeza.
Também é conveniente pedir-lhes apoio nas dificuldades da jornada terrestre.
Mas não se afigura sensato tentar obter de improviso as responsabilidades que lhes pesam nos ombros.
Assim, não reclame para seus braços ainda frágeis o serviço próprio de um gigante.
Antes de pretender ser sublime, trate de ser honrado e solidário.
Cuide principalmente de cumprir os singelos deveres que lhe competem.
Para isso, não se diga cansado, nem se proclame inútil.
Reflita que um mísero verme, muito distante de seu pensamento, é um servo esquecido que aduba a terra.
Da terra adubada é que surge o pão, que lhe sustenta a vida e possibilita o seu agir no mundo.
Toda ocupação útil, por simples que se apresente, possui valor.
O relevante é bem desempenhar a própria tarefa.
Ela constitui uma etapa necessária na elaboração do anjo de luz que você será um dia.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. LXVIII do livro Justiça Divina, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier,ed. Feb..

Declarar Amor

Demonstrar o amor é uma forma de deixar a vida transbordar dentro do próprio coração.

A maioria das pessoas estabelece datas especiais para manifestar o seu amor pelo outro: é o dia do aniversário, o natal, o aniversário de casamento, o dia dos namorados.

Para elas, expressar amor é como usar talheres de prata: é bonito, sofisticado, mas somente em ocasiões muito especiais.

E alguns não dizem nunca o que sentem ao outro. Acreditam que o outro sabe que é amado e pronto. Não é preciso dizer.

Conta um médico que uma cliente sua, esposa de um homem avesso a externar os seus sentimentos, foi acometida de uma supuração de apêndice e foi levada às pressas para o hospital.

Operada de emergência, necessitou receber várias transfusões de sangue sem nenhum resultado satisfatório para o restabelecimento de sua saúde.

O médico, um tanto preocupado, a fim de sugestiona-la, lhe disse: pensei que a senhora quisesse ficar curada o mais rápido possível para voltar para o seu lar e o seu marido.

Ela respondeu, sem nenhum entusiasmo:

- O meu marido não precisa de mim. Aliás, ele não necessita de ninguém. Sempre diz isto.

Naquela noite, o médico falou para o esposo que a sua mulher não queria ficar curada. Que ela estava sofrendo de profunda carência afetiva que estava comprometendo a sua cura.

A resposta do marido foi curta, mas precisa:

- Ela tem de ficar boa.

Finalmente, como último recurso para a obtenção do restabelecimento da paciente, o médico optou por realizar uma transfusão de sangue direta. O doador foi o próprio marido, pois ele possuía o tipo de sangue adequado para ela.

Deitado ao lado dela, enquanto o sangue fluía dele para as veias da sua esposa, aconteceu algo imprevisível.

O marido, traduzindo na voz uma verdadeira afeição, disse para a esposa:

- Querida, eu vou fazer você ficar boa.

- Por que? Perguntou ela, sem nem mesmo abrir os olhos.

- Porque você representa muito para mim.

Houve uma pausa. O pulso dela bateu mais depressa. Seus olhos se abriram e ela voltou lentamente a cabeça para ele.

- Você nunca me disse isso.

- Estou dizendo agora.

Mais tarde, com surpresa, o marido ouviu a opinião do médico sobre a causa principal da cura da sua esposa.

Não foi a transfusão em si mesma, mas o que acompanhou a doação do sangue que fez com que ela se restabelecesse. As palavras de carinho fizeram a diferença entre a morte e a vida.

..............................

É importante saber dizer: amo você! O gesto carinhoso, a palavra gentil autêntica, a demonstração afetiva num abraço, numa delicada carícia funcionam como estímulos para o estreitamento dos laços indestrutíveis do amor.
É urgente que, no relacionamento humano, se quebre a cortina do silêncio entre as criaturas e se fale a respeito dos sentimentos mútuos, sem vergonha e sem medo.
A pessoa cuja presença é uma declaração de amor consegue criar um ambiente especial para si e para os que privam da sua convivência.
Quem diz ao outro: eu amo você, expressa a sua própria capacidade de amar, mas também, afirmando que o outro é amado, se faz amar e cria amor ao seu redor.
Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir do cap. "Ecologia Doméstica", da obra Pais e Filhos – Companheiros de Viagem, de autoria de Roberto Shinyashiki, ed. Gente, e do texto "A Convivência Humana", de José Ferraz, extraído da revista Presença Espírita, nº 227, de novembro/dezembro 2001.

terça-feira, 9 de julho de 2013

"A chaga do egoísmo"



Olá meninas,mais um texto para refletir-mos...

A fila no estabelecimento bancário estava enorme. Poucos funcionários, muitos clientes. Dia de pagamento de compromissos vários motivava que o banco assim se apresentasse apinhado.
Na seqüência dos minutos, a fila aumentava e a impaciência tomava conta de alguns, enquanto outros buscavam a conversa descompromissada para aliviar a tensão da longa espera.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

"A medida do ser humano"


Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande, é a sua sensibilidade sem tamanho.
Créditos:Martha Medeiros

domingo, 26 de maio de 2013

"Celebrar o envelhecer"


Escrito por REGINA BRETT "Para celebrar o envelhecer, uma vez eu escrevi 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais requisitada que eu já escrevi. Meu taxímetro chegou aos 90 em agosto, então, aqui está a coluna, mais uma vez:

quinta-feira, 23 de maio de 2013

"Canção das mulheres"


Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.

Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.

Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.

Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.

Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.

Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''

Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.

Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.

Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.

Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.


Créditos:Lya Luft

sábado, 18 de maio de 2013

"Eu tive tempo"

"Agora,lentamente escolho uma roupa preta digna do meu estado de espírito e pego o telefone.
Aviso ao meu chefe de que não irei trabalhar hoje e quem sabe nem amanhã,nem depois...,pois irei tirar o dia para homenagear com meu pranto a uma das pessoas que mais amei nesta vida.
Ao desligar o telefone,com surpresa eu vejo,entre lágrimas e remorsos,de que para isto,eu tive tempo para acompanhar durante um dia inteiro o seu corpo,seu corpo sem vida,eu tive tempo!
Descobri que se você não toma as rédeas da sua vida o tempo te engole e escraviza.
Trabalho com o mesmo afinco de sempre,mas somente sou "a profissional"durante o expediente normal.
Fora dele,sou um ser humano.
Nunca mais uma mensagem em minha secretária eletronica ficou sem pelo menos um "oi" de retorno.
Procuro constantemente encher a caixa eletronica dos meus amigos com mensagens de amizade e dias melhores.
Escrevo cartões de aniversário e de natal,sempre lembrando as pessoas de como elas são importantes para mim.
Abraço constantemente meus irmãos e minha família,pois os laços que nos unem são eternos.
Esses momentos costumam desaparecer com o tempo,e todo cuidado é pouco."

Pense nisso .


Créditos:autor desconhecido.


terça-feira, 7 de maio de 2013

"Despedir-se"

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.
créditos:Martha Medeiros

sábado, 4 de maio de 2013

"Fragmentos de você"


"Não passam as dores,também não passam as alegrias.
Tudo o que nos fez feliz ou infeliz serve para montar o quebra-cabeça de cem mil peças.
Aquela noite que você não conseguiu parar de chorar,aquele dia que você ficou caminhando sem saber para onde ir,aquele beijo cinematográfico que você recebeu,aquela visita surpresa que ele lhe fez,o parto do seu filho,a bronca do seu pai,a demisão injusta,o acidente que lhe deixou cicatrizes,tudo isso vai,aos poucos,formando quem você é.
Não há nenhuma peça que não se encaixe.Todas são aproveitáveis.
Como são muitas,você pode se esquecer de alguma,e a isso chamamos de "passou".
Mas não passou .Ela está lá dentro,meio perdida,porém,quando você menos esperar,ela será necessária para você completar o jogo e se enxegar,de uma vez,por inteiro."

Créditos:Martha Medeiros.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Viver Jesus


Entre as anotações dos evangelistas, encontramos constantes exortações do Cristo, que somente podem ser entendidas se refletidas com cuidado.
Assim, lemos em Mateus: Nem todo o que Me diz "Senhor, Senhor", entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai que está nos céus.
Por mais de uma vez Jesus insiste no ensino de que não é o exterior da pessoa, a religião que segue, a nacionalidade, nem qualquer coisa externa que lhe concede o direito da perfeição.
Enfatiza, sim, a necessidade da vivência interior.
Por isso mesmo, Ele utiliza a simbologia de uma casa construída na rocha, firme, segura, inabalável, embora a tempestade, os ventos e a chuva torrencial.
O ser que se estrutura nos ensinos do Cristo será sempre o mesmo, em qualquer circunstância.
Enquanto ainda nos magoamos, enquanto agredimos quando alguém nos ofende, calunia, atraiçoa, estamos demonstrando não ter atingido a plenitude do ensino de Jesus.
Vivemos ainda a nossa própria personalidade.
Muitos portamos a aparência de virtude. Parecemos calmos, enquanto por dentro somos um vulcão. Basta um pequeno senão de alguém, uma contrariedade mínima e explodimos, permitindo a erupção do vulcão em fúria.
Alguns traduzimos nossas ações por exercício da caridade.
Contudo, estabelecemos regras rigorosas para que as criaturas beneficiadas pelos nossos gestos prossigam recebendo as nossas benesses.
Dizemos servir, mas impomos condições aos servidos, que devem pautar seus atos, segundo a nossa vontade.
Quando assim não procedem, os descredenciamos da nossa assistência, pois esperamos deles gratidão constante e reconhecimento perene.
Com tais atitudes demonstramos que pertencemos, por enquanto, aos que aparentam ter virtudes, mas não as conquistaram em profundidade.
Parecemos seguir Jesus, a quem trazemos constantemente aos lábios, sem todavia portá-Lo na intimidade d´alma.
Enquanto estivermos a pensar em trocas, isto é, que servindo ao próximo estamos angariando para nós mesmos as bênçãos celestes, não estaremos exercendo o verdadeiro amor e desprendimento prescritos por Jesus.
Portanto, somente quando nossos atos forem baseados no cumprimento integral da vontade do Pai, que é amor, na obediência natural e alegre de todos os ensinamentos do Evangelho, teremos alcançado a verdadeira virtude.
Não desanimemos, contudo, e prossigamos exercitando-nos, dia a dia, porque a perfeição é conquista dos anos, da meditação e da constância no bem.
* * *
Doutrina cristã significa ação. Jesus, nosso Modelo e Guia, em toda a Sua vida, enquanto com os homens, demonstrou servir, sem buscar gratidão ou aguardar recompensas.
O único título que Jesus aceitou foi o de Mestre. Aos que nos dizemos os Seus discípulos cabe seguir-Lhe a exemplificação e os ensinos.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Viver os ensinamentos do livro Sabedoria do evangelho, de Carlos Torres Pastorino, ed. Sabedoria.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Saindo do poço

Imagens - Arnica                                                    
Narra uma lenda chinesa que no fundo de um poço pequeno, mas muito fundo, vivia um sapo.
O que ele sabia do mundo era o poço e o pedaço de céu que conseguia ver pela abertura, bem no alto.
Certo dia, um outro sapo se abeirou da boca do poço.
Por que não desce e vem brincar comigo? É divertido aqui. - Convidou o sapo lá embaixo.
O que tem aí? - perguntou o de cima.
Tudo: água, correntes subterrâneas, estrelas, a luz e até objetos voadores que vêm do céu.
O sapo da terra suspirou.
Amigo, você não sabe nada. Você não tem idéia do que é o mundo.
O sapo do poço não gostou daquela observação.
Quer dizer que existe um mundo maior do que o meu? Aqui vemos, sentimos e temos tudo o que existe no mundo.
Aí é que você se engana, falou o outro. Você só está vendo o mundo a partir da abertura do poço. O mundo aqui fora é enorme.
O sapo do poço ficou muito chateado e foi perguntar a seu pai se aquilo era verdade.
Haveria um mundo maior lá em cima?
O pai confirmou: Sim, havia um outro mundo, com muito mais estrelas do que se podia ver dali debaixo.
Por que nunca me disse? - perguntou o sapinho, desapontado.
Para quê? O seu destino é aqui embaixo, neste poço. Não há como sair.
Eu posso! Eu consigo sair! - falou o sapinho.
E pulou, saltou, se esforçou. O poço era muito fundo, a terra longe demais e ele foi se cansando.
Não adianta, filho. - tornou o pai a dizer. Eu tentei a vida toda. Seus avós fizeram o mesmo. Esqueça o mundo lá em cima. Contente-se com o que tem ou vai viver sempre infeliz.
Quero sair! Quero ver o mundo lá fora! - chorava o filhote.
E passou o resto da vida tentando escapar do poço escuro e frio. O grande mundo lá em cima era o seu sonho.
* * *
Um pobre camponês de apenas 8 anos de idade não se cansava de ouvir esta lenda dos lábios de seu pai.
Vivendo a época da revolução cultural na China de Mao Tsé Tung, o menino passava fome, frio e toda sorte de privações.
Pai, estamos em um poço? - perguntava.
Depende do ponto de vista. - respondia o pai.
Mais de uma vez o garoto se sentia como o sapo no poço, sem saída.
Mas ele enviava mensagens aos Espíritos. Pedia vida longa e felicidade para sua mãe.
Pedia pela saúde de seu pai mas, mais que tudo, ele pedia para sair do poço escuro e profundo.
Ele sonhava com coisas lindas que não possuía. Pedia comida para sua família.
Pedia que o tirassem do poço para que ele pudesse ajudar seus pais e irmãos.
Ele pedia, e sonhava, e deixava sua imaginação levá-lo para bem longe.
Um dia, a possibilidade mais remota mudou de modo total o curso da sua vida.
Ele foi escolhido entre centenas de camponeses e foi fazer parte de algumas das maiores companhias de balé do Mundo.
Um dia, ele se tornaria amigo do Presidente e da Primeira-dama, de astros do cinema e das pessoas mais influentes dos Estados Unidos.
Seria uma estrela: o último bailarino de Mao Tsé Tung.
Li Cunxin saiu do poço.
* * *
Nunca deixe de sonhar! Nunca abandone seus ideais. Mantenha aquecido o seu coração e vivas as suas esperanças.
O amanhã é sempre um dia a ser conquistado!
Pense nisso!
Redação do Momento Espírita com base no cap. 3 do livro Adeus, China - O último bailarino de Mao, de Li Cunxin, ed. Fundamento.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Você lembrará.

                                              



Você lembrará...


Quando os cabelos nevados lhe aureolarem a face...

Quando os dias se fizerem frios, porque a gélida solidão faz presença ao seu lado...

Quando seus dias se fizerem de insistente saudade, você lembrará...



Lembrará das tardes quentes, quando levava a passear os pequenos e havia risos de alegria, lambuzeira de sorvete e pipocas espalhadas pelo carro.

Recordará das brincadeiras dos meninos, usando a mangueira do jardim para se molharem uns aos outros, em vez de regar as plantas.

Lembrará de sua voz recomendando menos bagunça, economia de água, de energia elétrica...

Lembrará das mãos pequeninas que mexiam em sua orelha, enquanto os olhinhos tentavam se fechar, entregando-se ao sono.

Lembrará do ursinho de pelúcia, de olhos grandes, deixado no banco de trás de seu carro, acompanhando-o em viagem de negócios, em visitas a clientes.

O ursinho que ficava ali, sempre à disposição, aguardando o retorno de seu dono, ao final do dia.

Lembrará das vozes perguntando: Pai, você me ergue? Não estou vendo nada daqui. Eu sou muito pequeno.

Você me carrega? Tô cansado.

Mami, você me gosta?

Lembrará do lanche da tarde, das visitas inesperadas portando sorrisos e flores; das festas surpresas nos aniversários; das cartas que chegavam com perfume de lembrei de você; das viagens com os amigos; dos amores, dos afagos, das lágrimas de emoção e contentamento.

Você lembrará...

Tudo passará no caleidoscópio das memórias, trazendo-lhe ao coração ternura e saudade.

* * *
Pense nisso, nos dias que vive e aproveite ao máximo o alimento do afeto, da presença, da alegria.
Mantenha a aparência jovial, embora o tempo teime em lhe colocar fios de prata nos cabelos bastos e arabescos na face.
Conserve o sorriso espontâneo e claro, mesmo que a alma esteja em trajes de luto.
Memorize os momentos felizes e arquive tudo no canto mais privilegiado de sua mente.
Não esqueça nenhum detalhe: o dia cheio de luz ou a chuva insistente; as roupas coloridas, o boné levado pelo vento; os risos, o machucado, o aconchego dos pequenos em seu colo; o adormecer cansado em seus braços, após as horas de corrida e travessuras pelo parque; o cheirinho de bebê, o perfume do xampu, os cabelos escovados ou despenteados, rebeldes, jogados aos ombros.
Observe tudo. Grave tudo. Um dia, quando a solidão se sentar ao seu lado, esses detalhes, essas pequenas-grandes coisas lhe farão companhia.
Você as retirará, uma a uma, do baú de memórias e alimentará as suas horas, para continuar a ser feliz, como hoje o é.
E talvez nem se dê conta do quanto é feliz.
Preparando a felicidade do seu amanhã, você acabará por descobrir, ainda hoje, o quanto é feliz.
Pense nisso... E aja agora.
Créditos:Redação do Momento Espírita.

quinta-feira, 14 de março de 2013

O mundo está perdido

                             


Nos dias atuais, devido aos acontecimentos infelizes que assolam o planeta, é muito comum ouvir as pessoas dizerem: "o mundo está perdido!"

Um olhar superficial pode, de fato, causar essa impressão.

Mas o mundo não está perdido. O mundo está na mais perfeita harmonia. O sol cumpre sistematicamente o seu papel, sem alarde.

A Terra oferece todos os recursos da sua intimidade que possibilitam a vida das criaturas, em constante harmonia.

As sementes germinam, a floração acontece, os rios seguem seus cursos e os animais atendem os objetivos que o Criador estabeleceu, com equilíbrio harmônico.

Portanto, o mundo não está perdido. O homem é que está perdido.

O homem é que se esquece da sua condição de filho de Deus e se debate na busca de ilusões que mais o distanciam da felicidade almejada.

Esquecido da sua condição de filho da luz, o ser humano se atormenta nas trevas, e acaba se precipitando nos despenhadeiros dos mais variados vícios.

O mundo não está perdido...

Nós é que perdemos o rumo...

A Terra faz seus movimentos de rotação e translação, obedecendo as leis do Criador.

Os astros giram no espaço infinito, dentro da mais perfeita sintonia com o pensamento Criador.

O Sol dardeja ouro sobre a terra, tornando possível a vida.

A chuva generosa cumpre seu papel...

O mundo não está perdido, nós é que estamos com a visão nublada e distorcida.

A nossa miopia moral nos faz perder a fé no Criador...

E as manhãs que se renovam sempre e sempre, como dádivas de Deus para o nosso crescimento, escorrem ligeiras pelas nossas mãos...

Os minutos preciosos que se repetem, incansáveis, são desvalorizados a ponto de servir apenas para a construção da nossa própria desdita...

Olhamos o mundo através das nossas lentes embaçadas pelo pessimismo e dizemos, alarmados: "o mundo está perdido".

Se encontramos uma rosa no caminho, logo perguntamos: "e o estrume, onde está o estrume?"

Mas aqueles que têm os olhos lubrificados pela fé racional, dilatam o seu campo de visão e contemplam o equilíbrio do mundo.

Seus passos são ligeiros e decididos, pois a confiança em Deus os sustenta com o otimismo.

Se na caminhada encontram estrume, logo perguntam: "e a rosa, onde está a rosa?"

São pessoas assim que mudam o ambiente terrestre. Que fazem luz onde as sombras teimam em sobressair.

Sua confiança no Criador do universo é, de tal forma, grandiosa, que jamais se deixam cair nas malhas do amolentamento ou do desânimo.

São pessoas que não reclamam do mundo, mas fazem do mundo, a cada dia, um mundo melhor.

Por isso, o mundo não está perdido...

O ser humano é que se perdeu por se distanciar do seu Criador...

Por se sentir o senhor do mundo...

Por relegar a segundo plano os valores morais...

Por se obstinar em construir sua felicidade pisando sobre as costas do próximo...

Quando o homem abrir os olhos, sair da casca do egoísmo e retirar a capa do orgulho, verá que o mundo tem um colorido diferente...

Enxergará as belezas naturais com que o Criador enfeitou a terra e se deslumbrará diante do perfeito equilíbrio que impera em todo o Universo.

Pense nisso!

No reino da natureza, o ser humano é o único dotado de razão.

É o único ser capaz de questionar e entender o seu Criador.

E você, como ser humano, é o único capaz de enxergar algo além das aparências.

Não se deixe levar pelo pessimismo. Corrija o ângulo da sua visão, lubrifique-a com o óleo da fé em Deus e faça a sua parte para que o seu mundo íntimo possa ser a cada dia melhor.

Pense nisso!


Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, inspirado em palestra proferida por Raul Teixeira, na fábrica Ypê, no dia 20/02/2004.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Segue o teu destino.








Segue o teu destino,

Rega as tuas plantas,

Ama as tuas rosas.

O resto é a sombra

De árvores alheias.


A realidade

Sempre é mais ou menos

Do que nós queremos.

Só nós somos sempre
Iguais a nós própios.



Suave é viver só

Grande e nobre é sempre

Viver simplesmente.

Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.
Ricardo Reis

Créditos:Fernando Pessoa.

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