sábado, 3 de novembro de 2012

"Colcha feita com fuxico"

Olá meninas estou feliz ,motivo, mostrar a arte da minha mãe...ela esta toda orgulhosa,detalhe com seus 68 anos acabou de fazer uma colcha de fuxico,linda de viver como diria a querida Hebe Camargo que já esta deixando saudades,bom vamos ver a obra....






 E vocês o que acharam,gostaria que comentassem e assim eu direi a ela,bjs...

Selo ganho,eba!

Olá meninas acabei de  ganhar um selinho da Ana do blog Meu refúgio meu cantinho e estou passando para vocês participarem.




As regras são simples... Agradecer e seguir quem te presenteou e dedicar o selo a 10 BLOGS....Eu escolho estes 10 BLOGS CUTE das minhas amigas e seguidoras:

http://leide-lira.blogspot.com.br/


www.artecomquiane.com


http://sonharmaisumsonho.blogspot.com


http://asreceitasdabebucha.blogspot.com


http://lenarterapia.blogspot.com


http://daisedantas.blogspot.com.br


http://mannuartes.blogspot.com.br


http://ritinha-carneiro.blogspot.com


http://carinhoseartes.blogspot.com


http://arteiraeprendada.blogspot.com.br

Então meninas conto com vocês,bjs fiquem com Deus.

Sorteio de aniversário do Blog Paulinha Mattos Designer

Olá meninas, o blog da Paulinha Mattos esta comemorando 1 ano  vamos participar do sorteio e dar aquele carinho .




Olá amigas e amigos, seguidores e visitantes
do Blog Paulinha Mattos Designer!!!
Venho compartilhar com  vocês minha
alegria, de estar comemorando 1 ano do meu Blog
com exatamante 1330 seguidorese mais de
41.232 acessos e visitas.
Agradeço de coração a todos(as) que sempre me
visitam e postam também seus recadinhos carinhosos.
Fico feliz em poder compartilhar com vocês
meus trabalhos e também em fazer novas amizades.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Aniversário de Carlos Drummond de Andrade.

Olá meninas ,hoje seria comemorado o aniversário de 110 anos deste brilhante poeta, cronista, contista e tradutor brasileiro.

Carlos Drummond de Andrade

 Sua obra traduz a visão de um individualista comprometido com a realidade social.

Na poética de Carlos Drummond de Andrade, a expressão pessoal evolui numa linha em que a originalidade e a unidade do projeto se confirmam a cada passo. Ao mesmo tempo, também se assiste à construção de uma obra fiel à tradição literária que reúne a paisagem brasileira à poesia culta ibérica e européia.

Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade natal, em Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Excelente funcionário, passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.

Predomínio da individualidade. O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.

Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo, no que desmonta, dispersa, desarruma, do berço ao túmulo -- do indivíduo ou de uma cultura.

Em Sentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.

Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.

Abaixo vamos saborear dois de seus poemas.
Não deixe o Amor passar.
Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.
Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.

          Ao Amor Antigo .
O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.

O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.

Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.

Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor

Fonte:Pensador

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Crendices populares brasileiras.




Olá meninas(os),hoje ouvi mais uma crendice popular,não sei de onde surgiu mas é bem interessante ,minha irmã chegou em casa hoje falando de uma amiga que guarda os umbigos dos filhos para enterrar na entrada de uma fazenda,isso segundo a crença traz prosperidade para a então criança e o engraçado é que minha mãe fez isso com uma de minhas irmãs ,pena que não foi eu rs....
Preconceitos à parte, as crendices e superstições fazem parte do que nós - seres humanos - fomos um dia e que somos agora. Segundo o grande antropólogo e pesquisador do folclore brasileiro, Luís da Câmara Cascudo, “as superstições participam da própria essência intelectual humana e não há momento na história do mundo sem a sua inevitável presença. A elevação dos padrões de vida, o domínio da máquina, a cidade industrial ou tumultuosa em sua grandeza assombrosa, são outros tantos viveiros de superstições velhas, renovadas e readaptadas às necessidades modernas e técnicas". Dizer que crendice ou supertição é coisa de matuto das regiões mais retiradas é um afirmação preconceituosa, pois mesmo os indivíduos mais urbanos e “estudados” também reproduzem (mesmo sem saber) comportamentos, gestos e palavras que têm origem num passado em que o mundo estava mais próximo dos significados mágicos para explicar tudo, desde uma boa ou má colheita até os destinos das pessoas.

Amuletos e objetos da sorte (ou do azar)

Muitas superstições e crendices relacionam-se com a sorte ou o azar. No Brasil, particularmente, os sentidos mágicos e sobrenaturais presentes em nossa cultura popular nasceram da união de nossas sementes indígenas, africanas e europeias. Algumas superstições baseiam-se em objetos que se deve ter (amuletos) ou que se deve evitar (gatos pretos que atravessam o nosso caminho); outras consistem em rituais (simpatias) a serem executados.

- Gato preto
A ideia de que encontrar gatos pretos, pelo caminho, dá azar veio da Idade Média. Acreditava-se que os felinos, devido aos seus hábitos noturnos, tinham relação com o demônio. E se fossem pretos (cor associada à trevas), pior ainda. Acreditava-se que eles se transformavam em bruxas. Num tempo em que imperava o medo das forças malignas e os direitos dos animais era algo impensável, muitos pobres bichanos eram massacrados sem dó. Até o próprio Papa Inocêncio VIII (1432-1492) chegou a incluir os gatos na lista de perseguidos pela Inquisição. É possível que essa “fixação” que a Inquisição teve pelos gatos tenha relação com o fato dos gatos serem símbolos importantes na crença pagã, e que por essa razão deviam ser combatidos. Os egípcios, por exemplo, consideravam os gatos como divindades.

Gato preto


- Ferradura
Alguns acreditam que o seu uso como amuleto era comum na Grécia antiga. O ferro, material de que é feita, significava a proteção contra o mal. O seu formato de lua crescente, simboliza a fertilidade e a prosperidade. Para os cristãos europeus, quem primeiro fez uso da ferradura como amuleto foi São Dunstan de Canterbury (924-988 d.C.), monge e arcebispo inglês, que tinha um grande conhecimento da metalurgia (alguns diziam que era ferreiro de mão cheia). A lenda diz que São Dunstan teria colocado ferraduras no próprio Diabo, que prometeu nunca mais se aproximar de lugares que ostentas sem uma ferradura. Como toda lenda tem seu outro lado, Câmara Cascudo conta em seu livro Superstições no Brasil que, na verdade, o santo foi um fidalgo criado na corte e, sendo assim, nunca havia pego num martelo “durante sua santa vida”. O Brasil “importou” a crença da ferradura como modo de afugentar o mau-olhado e atrair felicidade por volta da segunda metado do século 19.



- Figa
Na Grécia antiga e em Roma, ter uma figa como amuleto era comum, principalmente para mulheres, pois era considerada símbolo de fertilidade. O polegar entre os dedos representaria o órgão masculino penetrando no feminino. No início do cristianismo, acreditava-se que colocar o polegar sob os outros dedos ou fazer figa afastava fantasmas e maus espíritos. Com o tempo, a figa, que foi trazida ao Brasil pelos europeus, passou a ser utilizada para proteção contra mau-olhado e influências negativas.






- Jóias e brilhantes
As jóias nem sempre foram apenas adornos e símbolos de beleza, riqueza ou poder. Seu uso inicial tem relação com as forças místicas. As regiões do corpo onde a pele é mais fina - tais como pulsos, orelhas, pescoço, entre os dedos, tornozelos, testa e têmporas - eram considerados pontos sensíveis pois constituíam aberturas do corpo para inimigos invisíveis. Era preciso proteger esses pontos, daí o uso de pulseiras, brincos, colares, anéis, tornozeleiras, diademas e enfeites para a cabeça e cabelos. Câmara Cascudo explica: “Por isso é que as jóias foram inventadas, ocultando no exterior ornamental a intenção secreta da custódia mágica”.

Plantas da sorte

A relação entre magia e natureza sempre esteve presente desde os primórdios da humanidade. O uso de plantas como amuleto para obter sorte e afastar o azar é uma prática que ainda resiste ao tempo. Algumas das mais conhecidas são:

- Arruda
Ela já era uma aliada dos antigos gregos para combater as forças do mal. Na Idade Média, era usada para combater bruxas e outros males. Colocar um raminho atrás da orelha é uma prática bastante popular.

- Espada de São Jorge
Originária do Congo, ela protege contra inveja e maus fluídos. Sua forma é logo associada a uma espada que corta as energias negativas.

- Trevo de quatro folhas
Quando encontramos um é sinal de boa sorte. E isso é quase uma loteria, pois os de três folhas são muito mais comuns. Geralmente, as pessoas colocam um trevo dentro dar carteira para chamar a sorte.

Trevo de quatro folhas


Gestos e rituais

- Bater na madeira
Originalmente, batia-se em um tronco de árvore. Os povos antigos acreditavam que, como caíam muitos raios sobre elas, isso era um sinal que os deuses moravam nas plantas. Assim, toda vez que se sentiam culpados por alguma coisa, batiam no tronco com os nós dos dedos para chamar as divindades e pedir perdão.

- Cruzar os dedos
É costume cruzar os dedos ao fazer um pedido, contar uma mentira ou diante de algum perigo. O gesto, que evoca uma cruz, afasta a má sorte e as influências maléficas.

- Vestir-se de preto nos funerais
Estudos antropológicos indicam que a provável origem dessa tradição estava no medo dos vivos de serem possuídos pelos espíritos dos mortos. Assim, nos ritos funerários os homens primitivos pintavam seus corpos de negro para se camuflar e impedir que a alma do falecido entrasse em seu corpo.

- Dizer “saúde” quando alguém espirra
Você já se perguntou o porquê de falarmos “saúde” para quem espirra e não falarmos para quem tosse? Acredita-se que o costume tenha se originado da crença ancestral de que, no ato de espirrar, a alma pudesse escapar através do nariz. Outra diz quase o contrário: o demônio poderia encontrar uma brecha no espirro e entrar no corpo da pessoa. Há ainda uma outra concepção que dizia que, no momento do espirro, o coração parava e a palavra “saúde” restabelecia a vida à pessoa.
Todos os povos tem uma palavra ou frase específica para dizer nessa hora: os antigos romanos diziam “que Júpiter cuide de você”; os alemães dizem “gesundheit” (literalmente “saúde”); nos países árabes se diz "Alhamdulillah" (“louvado seja Deus”); os hindus dizem “viva!” ou “viva bem!”; os russos dizem “bud zdorov” (“seja saudável”), acrescido de “rosti bolshoi” (“cresça forte”), caso o “espirrador” seja criança. Na China também há uma frase específica para as crianças: “bai sui” (“que você viva 100 anos”).

- 7 anos de azar por quebrar um espelho
Um espelho guarda uma grande conexão com a alma. Por isso, se um espelho é quebrado, a alma também é espatifada junto. Os 7 anos referem-se ao tempo em que a alma regenera-se. Aliás, os vampiros não são refletidos pelos espelhos porque não têm alma. O espelho sempre foi alvo de fascinação, lendas e superstições. Bebês não podem se ver no espelho até completarem um ano de idade, pois correm o perigo de ficarem gagos. E se uma mulher que dá à luz e olha no espelho muito rápido, logo verá rostos fantasmagóricos.

Espelho quebrado

 É isso meninas(os) e vocês conhecem mais alguma?

Fonte:http://www.br.sp.gov.br/

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