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domingo, 13 de março de 2022

O nó do afeto



Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.

Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.

Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana.

Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.

Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.

E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.

Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.

O nó era o meio de comunicação entre eles.

A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.

E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.

O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazer presente, de se comunicar com o filho. Aquele pai encontrou a sua, simples mas eficiente.

E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.

Por vezes nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos do principal, que é a comunicação através do sentimento.

Simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.

É válido que nos preocupemos com os nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso.

Para que haja a comunicação é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.

É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo de escuro.

A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor.

Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.

E você? Já deu algum nó afetivo no lençol do seu filho hoje?

Pense nisso!

Se você é um desses pais ou dessas mães que realmente precisam se ausentar do lar para prover o sustento da família, lembre-se que você pode encontrar a sua própria maneira de garantir a seu filho a sua presença.

Você pode encontrar um jeito de dizer a ele o quanto ele é importante na sua vida e o quanto você o ama.

Mas lembre-se da linguagem do coração. Dessa linguagem que pode ser sentida, apesar da distância física.

E procure apertar os laços do afeto, pois estes são os verdadeiros elos que nos unem aos seres que amamos.

Pense nisso, mas, pense agora!

(Texto recebido pela Internet, sem menção a autor)

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Os girassóis.

                                                                                     


Você já viu um girassol?


Trata-se de uma flor amarela, muito grande, que gira sempre em busca do sol. E é por essa razão que é, popularmente, chamada de girassol.


Quando uma pequena e frágil semente dessa flor brota em meio a outras plantas, procura imediatamente a luz solar.


É como se soubesse, instintivamente, que a claridade e o calor do sol lhe possibilitarão a vida.


E o que aconteceria à flor se a colocássemos em uma redoma bem fechada e escura?


Certamente, em pouco tempo, ela morreria.


Assim como os girassóis, nosso corpo físico também necessita da luz e do calor solar, da chuva e da brisa, para nos manter vivos.


Mas não é só o corpo físico que precisa de cuidados para prosseguir firme. O Espírito igualmente necessita da Luz Divina para manter acesa a chama da esperança.


Precisa do calor do afeto, da brisa da amizade, da chuva de bênçãos que vem do alto.


Todavia, é necessário que façamos esforços para respirar o ar puro, acima das circunstâncias desagradáveis que nos envolvem.


Muitos de nós permitimos que os vícios abafem a nossa vontade de buscar a luz, e definhamos dia a dia como uma planta mirrada e sem vida.


Ou, então, nos deixamos enredar nos cipoais da preguiça e do desânimo e ficamos a reclamar da sorte, sem fazer esforços para sair da situação que nos desagrada.


É preciso compreender os objetivos traçados por Deus para a elevação de Seus filhos, que somos todos nós.


E para que possamos crescer, de acordo com os planos divinos, o Criador coloca à nossa disposição tudo o de que necessitamos.


É o amparo da família, que nos oferece sustentação e segurança em todas as horas...


A presença dos amigos nos momentos de alegria ou de tristeza a nos amparar os passos e a nos impulsionar para a frente.


São as possibilidades de aprendizado, que surgem a cada instante da caminhada, tornando-nos mais esclarecidos e preparados para decidir qual o melhor caminho a tomar.


Mas, o que acontece conosco quando nos fechamos na redoma escura da depressão ou da melancolia e assim permanecemos por vontade própria?


É possível que, em pouco tempo, nossas forças esmoreçam e não nos permitam, sequer, gritar por socorro.


Por essa razão, devemos entender que Deus tem um plano de felicidade para cada um de nós e que, para alcançá-lo, é preciso buscar os recursos disponíveis.


É preciso imitar os girassóis. Buscar sempre a luz, mesmo que as trevas insistam em nos envolver.


É preciso buscar o apoio da família, nos momentos em que nos sentimos fraquejar.


É preciso rogar o socorro dos verdadeiros amigos quando sentimos as nossas forças enfraquecendo.


É preciso, acima de tudo, buscar a Luz Divina que consola e esclarece, ampara e anima em todas as situações.


Quando as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro véu o horizonte de tuas esperanças, e o convite da depressão rondar-te a alma, imita os girassóis e busca respirar o ar puro, acima das circunstâncias desagradáveis.


Quando as dificuldades e os problemas se fizerem insuportáveis, tentando sufocar-te a disposição para a luta, lembra-te dos girassóis e busca a Luz Divina através da oração sincera.

Via:Reflexão

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Um Ângulo especial



Era uma manhã de um dia de semana, desses de céu aberto e muito sol. 

Um trabalhador dirigiu-se para seu local de trabalho. 

Passando em frente a um templo religioso, decidiu entrar. Era uma sala muito ampla e ele sentou num dos últimos lugares, bem ao fundo. 

segunda-feira, 25 de abril de 2016

É sobre você, mas você nunca vai saber.

                  
Te percebi e imaginei como seria a sua vida e se teria espaço para eu me encaixar nela.
Fiquei pensando como seria ser sua companhia; como seria pra mim te ver indecisa passando a mão no cabelo enquanto escolhe o que pedir na cafeteria. Como seria? Será que a gente teria assuntos para nos distrair? É sobre você, mas você nunca vai saber.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Esquece,ela é de Leão!


                                                   créditos foto:

Ela nasceu pra reinar, nasceu pra brilhar e nada do que você faça vai torná-la menos autossuficiente ou uma porcentagem que seja dependente de você.

Se uma leonina mira você como caça, você não vai conseguir se debater por muito tempo. Não importa o quão esperto você sempre acreditou que era, ninguém é esperto o bastante quando cruza o caminho de uma mulher regida sob o signo de leão.

Ela vai te seduzir e te dominar tão rapidamente que quando você se der conta, você estará feliz e entre os dentes dela.

Você nunca vai encontrar uma leonina burra. E tomo a liberdade de usar essa palavra adiantando que “burra” significa aqui uma pessoa acomodada que não se interessa por nada fora da casinha. Não! Se você encontrar uma leonina assim, ela sofreu um eletrochoque antes de ser solta no mundo.

Você nunca vai encontrar uma leonina que não saiba exatamente o que dizer, até mesmo quando não faz ideia do que está acontecendo ao seu redor. Elas são fortes até em estado de calamidade pública. E com medo são mais fortes ainda. Elas podem até se calar, mas não é por não saber o que dizer e sim por não querer dizer o que sabe.

Uma leonina NUNCA vai te mandar uma mensagem dizendo “bom dia, saudades, eu amo você”. Ela vai provavelmente entrar numa conversa totalmente oposta e talvez te surpreenda com um “eu estava exatamente pensando em você agora”. E nesse momento você é uma pessoa de sorte.

Mulheres sob o signo de Leão tem dificuldade de expressar o que sentem, e algumas têm dificuldade de entender o que sentem. Mas elas sentem mesmo assim. E sentem muito.

Uma leonina nunca vai fazer amor com você. Nunca! Ela vai se alimentar da sua energia vital enquanto sacia sua sede sexual através de um ritual que, por sorte, você está participando. Você é a presa, ela é o predador.

Eu ficaria horas escrevendo sobre o que torna uma mulher de leão a pior e a melhor espécie de ser humano que você vai encontrar, mas eu prefiro apenas te dar um conselho. Se você gosta de gente linear e recíproca, sem muita emoção, você não quer uma leonina. Agora se você estiver disposto a viver cada segundo da sua vida com ela em intensa sensação de fogo e gasolina, bom essa é sua garota!

Ninguém dá de cara com uma leonina e sai ileso. Lembra do Eduardo? A vida do cara mudou por completo só porque “ela era de leão e ele tinha 16″.

Faça sua escolha, antes que ela te escolha. Caso contrário, você será devorado em vida.

(eu 22/07---estou esperando toda essa metamorfose acontecer....)
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PS:não sei quem foi o autor pois encontrei em diversos locais,sendo assim não quiz dar créditos indevidos.Amei o texto e caso o autor apareça é só me dizer que colocarei os créditos.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

"Ano Novo de novo."



imagem:Google
Vem aí um ANO NOVO.

Então, respire fundo...

Receba as novas energias...

E esteja pronto para novos pensamentos...


Afinal, este será o melhor ANO de sua VIDA.

Então deixe que o seu coração se encha de paz..

E que o amor invada sua alma...


Não espere apenas um BOM ANO.

Abrace o Grande ANO.

Reflita sobre tudo o que passou.

Aprenda com o que viveu.

Ressignifique...

E revigore suas expectativas.

domingo, 10 de maio de 2015

"Dia das mães por ai"




Hoje é dia de comemorar todas as mães,dar abraços ,apertões e muitos beijos,mas nem sempre temos motivos para comemorar este dia,visitando blogues por ai ,vi os pensamentos da Elaine do blogue Elaine Gaspareto que fala de mães especiais,o link é este mães sem filhos ,lindo....

segunda-feira, 16 de março de 2015

"Imunização Espiritual"




Se te decides, efetivamente, a imunizar o coração contra as influências do mal, é necessário que te convenças:

que todo minuto é chamamento de Deus à nossa melhoria e renovação
que toda pessoa se reveste de importância particular em nosso caminho;
que o melhor processo de receber auxílio é auxiliar em favor de alguém;
que a paciência é o principal ingrediente na solução de qualquer problema;
que sem amor não há base firme nas construções espirituais;
que o tempo gasto em queixa é furtado ao trabalho;
que desprezar a simpatia dos outros, em nossa tarefa, é o mesmo que pretender semear um campo sem cogitar de lavrá-lo;
que não existem pessoas perversas e sim criaturas doentes a nos requisitarem amparo e compaixão;
que o ressentimento é sempre foco de enfermidade e desequilíbrio;
que ninguém sabe sem aprender e ninguém aprende sem estudar;
e que em suma, nos basta pedir aos céus, através da oração, para que baixem à Terra, mas também cooperar, através do serviço ao próximo, para que a Terra se eleve igualmente para os Céus.

Autor: Emmanuel

"A boa Mãe"



A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.
Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha. 
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa,protegida de todos os erros,tristezas e perigos.
Uma batalha hercúlea, confesso. 
Quando começo a esmorecer na luta para
controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.
Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.
Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos,como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos,confiantes e independentes. 
Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. 
A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. 
A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. 
Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. 
O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o
conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. 
Esse é o maior desafio e a principal missão.
Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.
"Dê a quem você Ama :
- Asas para voar...
- Raízes para voltar...
- Motivos para ficar... " - Dalai Lama"

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

"Tire o pó… se precisar…"




Não deixe suas panelas brilharem mais do que você!!!!
Não leve a faxina ou o trabalho tão a sério!
Pense que a camada de pó vai proteger a madeira que está por baixo dela!
Uma casa só vai virar um lar quando você for capaz de escrever “Eu te amo” sobre os móveis!
Antigamente eu gastava no mínimo 8 horas por semana para manter tudo bem limpo, caso “alguém aparecesse para visitar” – mas depois descobri que ninguém passa “por acaso” para visitar – todos estão muito ocupados passeando, se divertindo e aproveitando a vida!
E agora, se alguém aparecer de repente?
Não tenho que explicar a situação da minha casa a ninguém…
…as pessoas não estão interessadas em saber o que eu fiquei fazendo o dia todo enquanto elas passeavam, se divertiam e aproveitavam a vida…
Caso você ainda não tenha percebido: A VIDA É CURTA… APROVEITE-A!!!


Tire o pó… se precisar…

Mas não seria melhor pintar um quadro ou escrever uma carta, dar um passeio ou visitar um amigo, assar um bolo e lamber a colher suja de massa, plantar e regar umas sementinhas?
Pese muito bem a diferença entre QUERER e PRECISAR !

Tire o pó… se precisar…

Mas você não terá muito tempo livre…
Para beber champanhe, nadar na praia (ou na piscina), escalar montanhas, brincar com os cachorros, ouvir música e ler livros, cultivar os amigos e aproveitar a vida!!!

Tire o pó… se precisar…

Mas a vida continua lá fora, o sol iluminando os olhos, o vento agitando os cabelos, um floco de neve, as gotas da chuva caindo mansamente….
- Pense bem, este dia não voltará jamais!!!

Tire o pó… se precisar…

mas não se esqueça que você vai envelhecer e muita coisa não será mais tão fácil de fazer como agora…
E quando você partir, como todos nós partiremos um dia, também vai virar pó!!!
Ninguém vai se lembrar de quantas contas você pagou, nem de sua casa tão limpinha, mas vão se lembrar de sua amizade, de sua alegria e do que você ensinou.


AFINAL:

“Não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que reflete como você viveu a sua vida.”

(Autor desconhecido )

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

"A dor do abandono"






Era uma manhã de sol quente e céu azul quando o humilde caixão, contendo um corpo sem vida, foi baixado à sepultura.

De quem se trata? Quase ninguém sabe.

Muita gente acompanhando o féretro? Não. Apenas umas poucas pessoas.

Ninguém chora. Ninguém sentirá a falta dela. Ninguém para dizer adeus ou até breve.

Logo depois que o corpo desocupou o quarto singelo do asilo, onde aquela mulher havia passado boa parte da sua vida, a moça responsável pela limpeza encontrou em uma gaveta ao lado da cama, algumas anotações.

Eram anotações sobre a dor...

Sobre a dor que alguém sentiu por ter sido abandonada pela família num lar para idosos...

Talvez o sofrimento fosse muito maior, mas as palavras só permitem extravasar uma parte desse sentimento, grafado em algumas frases:

Onde andarão meus filhos?
Aquelas crianças sorridentes que embalei em meu colo, alimentei com meu leite, cuidei com tanto desvelo, onde estarão?
Estarão tão ocupadas, talvez, que não possam me visitar, ao menos para dizer “Olá, mamãe”?
Ah! Se eles soubessem como é triste sentir a dor do abandono... A mais deprimente solidão...
Se ao menos eu pudesse andar... Mas dependo das mãos generosas dessas moças que me levam todos os dias para tomar sol no jardim... Jardim que já conheço como a palma da minha mão.
Os anos passam e meus filhos não entram por aquela porta, de braços abertos, para me envolver com carinho...
Os dias passam... E com eles a esperança se vai...
No começo, a esperança me alimentava, ou eu a alimentava, não sei...
Mas, agora... Como esquecer que fui esquecida?
Como engolir esse nó que teima em ficar em minha garganta, dia após dia?
Todas as lágrimas que chorei não foram suficientes para desfazê-lo.
Sinto que o crepúsculo desta existência se aproxima...
Queria saber dos meus filhos...
Dos meus netos...
Será que ao menos se lembram de mim?
A esperança, agora, parece estar atrelada aos minutos... que a arrastam sem misericórdia... para longe de mim.
Às vezes, em meus sonhos, vejo um lindo jardim...
É um jardim diferente, que transcende os muros deste albergue e se abre em caminhos floridos que levam a outra realidade, onde braços afetuosos me esperam com amor e alegria...
Mas, quando eu acordo, é a minha realidade que eu vejo... Que eu vivo... Que eu sinto...
Um dia alguém disse que a vida não se acaba num túmulo escuro e silencioso. E Esse Alguém voltou para provar isso, mesmo depois de ter sido crucificado e sepultado...
E essa é a única esperança que me resta...
Sinto que a minha hora está chegando...
Depois que eu partir, gostaria que alguém encontrasse essas minhas anotações e as divulgasse.
E que elas pudessem tocar os corações dos filhos que internam seus pais em asilos, e jamais os visitam...
Que eles possam saber um pouco sobre a dor de alguém que sente o que é ser abandonado...


A data assinalada ao final da última anotação, era a data em que aquela mãe, esquecida e só, partiu para outra realidade.

Talvez tenha seguido para aquele jardim dos seus sonhos, onde jovens afetuosos e gentis a conduzem pelos caminhos floridos, como filhos dedicados, diferentes daqueles que um dia ela embalou nos braços, enquanto estava na Terra.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

"As três orações"


Muitas vezes costumamos nos decepcionar com as preces que fazemos. Pedimos alguma coisa e a resposta nunca chega. Então, perdemos a confiança em Deus.

O que, não raro acontece, é que a resposta chega mas não a compreendemos, por pensarmos que ela tenha que vir conforme o nosso pedido.

Acontece que o Criador sabe o que é melhor para nós.

A respeito disso existe uma antiga lenda que pode ilustrar melhor esse assunto.

Em grande bosque da Ásia Menor, três árvores ainda jovens pediram a Deus lhes concedesse destinos gloriosos e diferentes.

A primeira explicou que aspirava a ser empregada no trono do mais alto soberano da Terra. Após ouvi-la, a segunda declarou que desejava ser utilizada na construção do carro que transportasse os tesouros desse rei poderoso, e a terceira, por último, disse então que almejava transformar-se numa torre, nos domínios desse potentado, para indicar o caminho do céu.

Depois das preces formuladas, um mensageiro angélico desceu à mata e avisou que o Todo Misericordioso lhes recebera as rogativas e lhes atenderia às petições.

Decorrido muito tempo, lenhadores invadiram o horto selvagem e as árvores, com grande pesar de todas as plantas circunvizinhas, foram reduzidas a troncos, despidos por mãos cruéis.

Arrastadas para fora do ambiente familiar, ainda mesmo com os braços decepados, elas confiaram nas promessas do supremo senhor e se deixaram conduzir com paciência e humildade.

Qual não lhes foi, porém, a aflitiva surpresa!...

Depois de muitas viagens, a primeira caiu sob o poder de um criador de animais que, de imediato, mandou convertê-la num grande cocho destinado à alimentação de carneiros;

A segunda foi adquirida por um velho praiano que construía barcos por encomenda e a terceira foi comprada e recolhida para servir, em momento oportuno, numa cela de malfeitores.

As árvores amigas, conquanto separadas e sofredoras, não deixaram de acreditar na mensagem de Deus e obedeceram sem queixas às ordens inesperadas que as leis da vida lhes impunham...

No bosque, contudo, as outras plantas tinham perdido a fé no valor da oração, quando, transcorridos muitos anos, vieram a saber que as três árvores haviam obtido as concessões gloriosas solicitadas...

A primeira, forrada de panos singelos, recebera Jesus das mãos de Maria de Nazaré, servindo de berço ao Dirigente mais alto do mundo;

A segunda, trabalhando com pescadores, na forma de uma barca valente e pobre, fôra o veículo de que Jesus se utilizou para transmitir sobre as águas muitos dos Seus mais belos ensinamentos.

E a terceira, convertida apressadamente numa cruz em Jerusalém, seguira com Ele, o Senhor, para o monte e, ali, ereta e valorosa, guardara-lhe o coração torturado, mas repleto de amor no extremo sacrifício, indicando o verdadeiro caminho do reino celestial...

***

Todos nós podemos endereçar a Deus, em qualquer parte e em qualquer tempo, as mais variadas preces. No entanto, precisamos cultivar paciência e humildade para esperar e compreender as respostas de Deus.

Pensemos nisso!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

"Não olhe para os problemas.Olhe para a sua meta"

Era uma vez um cocheiro que dirigia uma carroça cheia de abóboras.
A cada solavanco da carroça,ele olhava para trás e via que as abóboras estavam todas desarrumadas.
Então ele parava,descia e colocava-as novamente no lugar.
Mal reiniciava sua viagem,lá vinha outro solavanco e...tudo se desarrumava novamente.
Então ele começou a ficar desanimado e pensou:"Jamais vou conseguir terminar minha viagem!É impossível dirigir nesta estrada de terra,conservando as abóboras arrumadas!"
Quando estava assim pensando,passou á sua frente outra carroça cheia de abóboras,e ele observou que o cocheiro seguia em frente e nem olhava para trás:as abóboras que estavam desarrumadas se organizavam sozinhas no próximo solavanco.
Foi quando ele,compreendeu que,se colocasse a carroça em movimento na direção onde queria chegar,os próximos solavancos de carroça fariam com que as abóboras se acomodassem  em seus devidos lugares.
Nossa vida é como esta carroça de abóboras.quando paramos demais para olhar os problemas,perdemos tempo e nos distanciamos de nossas metas.
Às vezes parece que nada dá certo e as coisas não se ajeitam.
Não compreendemos e queremos fazer tudo de acordo com nossa vontade.
Mas não desanimemos.
Tenhamos fé em Deus e deixemos Ele agir do seu jeito.
Deixemos Ele fazer o que é melhor para nossa vida,com a certeza que dias melhores virão.
Com Deus no comando não há o que temermos.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

"O poder da gentileza".

                                





Samuel era um rabino que, na década de 1930, vivia numa aldeia polonesa. Gostava de dar longas caminhadas pelo campo. Era conhecido pela sua gentileza, pela forma com que a todos se dirigia.

As relações entre cristãos e judeus não eram muito boas, naquela aldeia. Mesmo assim, toda vez que o rabino passava pelo camponês Sr. Müeller o cumprimentava com um sonoro: bom dia!

Naturalmente que não havia resposta. O lavrador lhe voltava as costas, em silêncio.

O rabino, contudo, não desistia. Todos os dias, nas manhãs de sol, passava e cumprimentava o Sr. Müeller.

Finalmente, depois de muito tempo, o lavrador decidiu corresponder ao cumprimento. Primeiro com um leve toque no chapéu. Depois, acrescentou um sorriso. Mais tarde, gritava de volta: bom dia, Rabino.

Os anos se passaram. Chegaram os nazistas e o rabino e toda sua família foram feitos prisioneiros e levados a um campo de concentração.

O rabino foi sendo transferido de um campo para outro até chegar ao de Auschwitz.

Desembarcando do trem, ele entrou em uma enorme fila para seleção.

Enquanto caminhava ao ritmo da fila, percebeu que lá na frente estava o comandante do campo. Era ele que indicava com um bastão para onde o prisioneiro deveria ir: para a esquerda ou para a direita.

A esquerda queria dizer morte imediata. A direita garantia algum tempo de sobrevivência.

O coração começou a palpitar. A fila avançava e ele pensava: esquerda ou direita? Morrerei ou viverei?

Que tipo de homem, pensou, seria aquele comandante que assim decidia sobre a vida e a morte de outros tantos homens?

Quando estava apenas a uma pessoa de distância do oficial, afastou o medo e olhou com curiosidade para o rosto do comandante. Naquele momento, o homem se voltou e os olhos de ambos se encontraram.

O rabino se aproximou. Era a sua vez. Olhou fixamente para os olhos que o fitavam e disse baixinho: bom dia, Sr. Müeller. Os olhos do comandante tremeram por um segundo. A seguir, respondeu: bom dia, Rabino.

Estendeu o bastão para a frente. Apontou a direita e gritou: passe.

E o rabino passou para a direita, para a vida.

***

Os pequenos gestos, tantas vezes considerados insignificantes, podem acarretar conseqüências. Se forem gestos infelizes, as conseqüências serão graves. Se forem bons, gerarão felicidade.

O rabino jamais pensou que um dia a sua vida estaria nas mãos daquele homem simples, que lavrava o campo todos os dias, em sua aldeia.

Mas o cultivo da gentileza, do bom humor, da cortesia lhe salvaram a vida. Possivelmente, o rude comandante se recordou dos dias de calor, de sol ardente em que a única voz humana afetuosa que ouvia era a do rabino, com seu sonoro "bom dia, Sr. Müeller."

Um gesto e uma voz que estavam acima do preconceito e que falavam, em verdade, da fraternidade doce e singela ensinada por Jesus.


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

"Herói de todo dia"

Já percebeu que nas histórias em quadrinhos e nos desenhos animados o herói está sempre disposto a salvar, a ajudar, a socorrer?

Nessas histórias, o personagem herói é sempre incansável, não mede esforços para ajudar, e é capaz de esquecer das suas vontades e desejos quando precisa agir.

Porém, você se deu conta de que esses heróis também existem no mundo real? Já conseguiu perceber que a vida está repleta desses grandes heróis?

Como alguns heróis dos quadrinhos, esses também, que encontramos no nosso cotidiano, não fazem questão da fama e do sucesso. Eles preferem o prazer do anonimato, onde a glória e a fama são plenamente substituídas pelo sentimento do dever cumprido.
São heróis nossos de cada dia, todos aqueles capazes de chegar ao lar, após um dia intenso, onde o peso do mundo parece descer sobre os ombros, e ainda ter disposição para brincar de pega-pega ou de cavalinho, com os pequenos que os esperam ansiosos.

Não há como não chamar de heróis aqueles capazes de deixar de lado relatórios, e-mails e trabalhos, abrindo mão dos compromissos profissionais levados para casa, somente para escutar as aventuras e sonhos do universo infantil.

É um heroísmo ser capaz de não perder a sensibilidade com as lutas da vida e os compromissos que se sucedem, e entender que o tempo gasto para responder sobre a cor do céu ou as dúvidas mais surpreendentes da vida não é perda de tempo, mas investimento na vida daquele que ama.

Esses heróis são capazes de ensinar com a leveza da alma e a firmeza do agir, sobre os valores da vida, sobre a honestidade, o respeito ao próximo e a retidão do caráter como indispensáveis para a vida.

E para nos ensinar essas coisas, como todo bom herói, esses não gostam do discurso, da frase feita ou do grande diálogo. Ensinam-nos pela melhor pedagogia: a do exemplo.

Nossos heróis anônimos são capazes de dar uma escapadinha da correria do cotidiano só para ver um jogo de bola, ou uma singela apresentação musical, ou uma declamação de poesia que seja... Mesmo que ela tenha não mais que quatro versos.
                                                         
Fazem não por eles, mas porque sabem que, para seus filhos, isso é muito importante.

E fazem tudo isso porque sabem que eles não são heróis feitos para salvar vidas. Eles entenderam, desde há muito, que Deus os fez heróis diferentes. São heróis que constroem vidas.

Por isso são capazes de achar importante as coisas mais simples, quando as coisas simples são importantes para seus filhos.

São capazes de esquecer seu cansaço, compromisso ou o seu lazer, para fazer do lazer dos filhos, o seu lazer.
Eles são heróis porque entendem que tudo isso que fazem hoje, talvez os filhos não entendam, nem consigam reconhecer e agradecer, mas um dia fará toda a diferença.

Eles, os nossos heróis, nunca se cansam e nunca desistem da sua poderosa missão. Isso porque dentro deles há um combustível mágico que os move, tão mágico que quanto mais eles usam, mais se multiplica: o combustível do amor.

E alguns de nós ainda temos a grande felicidade de chamar esses heróis por uma outra palavra:

 pai.

créditos:Redação do Momento Espírita.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

"Palavras e ações"


O filósofo americano Ralph Waldo Emerson tem uma frase interessante quando trata a respeito das relações humanas. Diz o seguinte: Quem você é fala tão alto, que não consigo ouvir o que você está dizendo.

Quantas vezes já pensamos a respeito disso? Quantas vezes já avaliamos o quanto nossas ações pesam no nosso cotidiano?

Muitas vezes, gostaríamos de ter um mundo mais justo, respeitoso. Discursamos de maneira eloquente, usando raciocínio lógico e perspicaz.

Doutras vezes exigimos do político, do chefe, do parente ações mais justas, posicionamento mais claro, atitude mais honesta.

Indignamo-nos perante as injustiças sociais, escrevemos para os jornais, mandamos correios eletrônicos a uma infinidade de contatos, a fim de expressar nossa opinião.

Tudo isso é muito justo e o correto exercício de cidadania cabe a cada um de nós de maneira impostergável.

Porém, já refletimos o quanto nossas palavras são efetivamente coerentes com nossas ações? Quanto de nosso discurso faz eco com nossos atos?

Ninguém tem o direito de exigir do outro aquilo que ainda não se esforça por oferecer.

Se você recebe um troco a mais no caixa da padaria, e não se incomoda em devolver o que não lhe pertence, é furto.

Se você não se incomoda em subornar o policial quando está sujeito a uma multa, está fomentando a corrupção.

E se você falsifica documentações e recibos, a fim de forjar sua declaração de renda, está incorrendo em crime contra o Estado.

Muito embora desejemos uma sociedade melhor, faz-se necessário uma análise do nosso proceder, a fim de que entendamos se nossas ações são coerentes com nosso discurso.

Quem furta pouco, no troco do supermercado, furtaria muito, se tivesse oportunidade. Assim, se você deseja políticos mais honestos, que a honestidade comece por você.

Quem suborna em uma aparentemente inocente multa, compraria consciências a qualquer preço, se assim tivesse condições.

Desta forma, se você anseia por relações sociais justas e direitos iguais para todos, comece por não exigir privilégios que não têm cabimento.

Quem não cumpre suas obrigações sociais, a partir da sua própria declaração de renda, não titubearia em forjar licitações, negociações ou desviar dinheiro público.

* * *

Se você sonha com governantes e homens de negócios que passem ao largo de conchavos e formação de quadrilhas de paletó, comece por você.

Só teremos direito de exigir uma sociedade mais justa, a partir do momento em que nosso discurso se concretize em valores e ações.

Até lá, correremos o risco de estarmos como o filósofo previu: nossas ações falarão tão alto, que ninguém conseguirá escutar o que estamos dizendo.

créditos:Redação do Momento Espírita.

sábado, 12 de julho de 2014

"Ainda sou brasileira"





Olá meninas(os) tudo bem?
É, depois de mais uma derrota em campo(falo de futebol,rs)confesso não entendo patavinas,mas ainda sou brasileira e como brasileira também sou pega por essa magia que é a Copa do Mundo mesmo sabendo do quanto foi gasto e o quanto essa grana poderia ser empregada em algo que precisamos tanto como na saúde que a cada dia se definha mais e mais...


Mas voltando a Copa será que nossos jogadores fizeram tudo que estava ao seu alcance,foi falha dos jogadores ou falha técnica....


Felipão diz que ouve a todos,mas será que ele leva em consideração as opiniões dos outros...diga-se jogadores e auxiliares técnicos...falo como uma torcedora de época de Copa que ficou decepcionada com o desempenho e desfecho do jogo brasileiro.

Segue trechos de comentários dos homens entendidos nesse mundo e eu estou concordando com eles,kkk...

por David Coimbra(colunista)_"O fiasco histórico, acachapante, vergonhoso, ridículo, humilhante, catastrófico, o fiasco rotundo que merece um adjetivo para cada gol sofrido nesta terça-feira, em Belo Horizonte, estava escrito já na escalação da Seleção Brasileira."

por Juninho Pernambucano(comentarista da Rede Globo)_ “Não houve apagão, houve domínio total. Se o Brasil não tivesse levado dois, três gols naquele momento, levaria no segundo tempo. Porque o time era desorganizado. O nosso armador hoje foi o David Luiz. Um time não pode ter um zagueiro como solução, o zagueiro que pega a bola e tem que fazer lançamentos e tem que dar passes para os atacantes. Era um time mais uma vez desorganizado”, analisa o comentarista .

Quem sabe  o kung-fu do panda seria mais certeiro no meio dessa jogada toda...

                                      

Por ter ficado com o terceiro lugar, a Holanda faturou US$ 22 milhões (cerca de R$ 48 milhões) em premiação.


 Já o Brasil ficou com "apenas" US$ 20 milhões (R$ 44 milhões).

Jogadores da seleção brasileira posam para foto antes da partida contra o Chile nas oitavas de final da Copa do Mundo de 2014, no Mineirão, em Belo Horizonte, no dia 28 de junho de 2014

Mas ainda sou brasileira e não esqueço que nós ainda somos Pentacampões e mais ninguém .





Escalação completa da seleção brasileira de futebol na copa de 2002:

Goleiros:
Marcos
Dida
Rogério Ceni

Laterais:
Cafú
Belletti
Roberto Carlos
Júnior

Zagueiros:
Anderson Polga
Lúcio
Roque Júnior
Edmílson

Meias defensivos:
Emerson(cortado) Ricardinho
Gilberto Silva
Kleberson
Vampeta

Meias ofensivos:
Rivaldo
Ronaldinho Gaúcho
Kaká
Juninho Paulista

Atacantes:
Luizão
Ronaldo
Denilson
Edílson

A comissão técnica:
Luiz Felipe Scolari (Técnico)
Antonio Lopes dos Santos (Coordenador Técnico)
Américo da Costa Faria Júnior (Administrador)
Flávio da Cunha Teixeira (Auxiliar Técnico)
Paulo César Paixão de Araújo (Preparador Físico)
Antonio Carlos Pracidelli (Preparador de Goleiros)
José Luiz Runco (Médico)
Luis Alberto Rosan (Fisioterapeuta)
Roberto Fagundes dos Santos (Massagista)
Jorge Luis Domingos (Massagista)
Antonio de Assis Silva (Roupeiro)
Rodrigo Santos Paiva (Assessor de Imprensa).

TITULARES DA COPA

Goleiro- Marcos
Zagueiros- Lúcio, Roque Júnior e Edmílson
Laterais- Cafú e Roberto Carlos
Meias defensivos- Gilberto Silva e Kléberson
Meias ofensivos- Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo
Atacante- Ronaldo



Beijos e um final de semana abençoado.

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