terça-feira, 30 de dezembro de 2014

"As três orações"


Muitas vezes costumamos nos decepcionar com as preces que fazemos. Pedimos alguma coisa e a resposta nunca chega. Então, perdemos a confiança em Deus.

O que, não raro acontece, é que a resposta chega mas não a compreendemos, por pensarmos que ela tenha que vir conforme o nosso pedido.

Acontece que o Criador sabe o que é melhor para nós.

A respeito disso existe uma antiga lenda que pode ilustrar melhor esse assunto.

Em grande bosque da Ásia Menor, três árvores ainda jovens pediram a Deus lhes concedesse destinos gloriosos e diferentes.

A primeira explicou que aspirava a ser empregada no trono do mais alto soberano da Terra. Após ouvi-la, a segunda declarou que desejava ser utilizada na construção do carro que transportasse os tesouros desse rei poderoso, e a terceira, por último, disse então que almejava transformar-se numa torre, nos domínios desse potentado, para indicar o caminho do céu.

Depois das preces formuladas, um mensageiro angélico desceu à mata e avisou que o Todo Misericordioso lhes recebera as rogativas e lhes atenderia às petições.

Decorrido muito tempo, lenhadores invadiram o horto selvagem e as árvores, com grande pesar de todas as plantas circunvizinhas, foram reduzidas a troncos, despidos por mãos cruéis.

Arrastadas para fora do ambiente familiar, ainda mesmo com os braços decepados, elas confiaram nas promessas do supremo senhor e se deixaram conduzir com paciência e humildade.

Qual não lhes foi, porém, a aflitiva surpresa!...

Depois de muitas viagens, a primeira caiu sob o poder de um criador de animais que, de imediato, mandou convertê-la num grande cocho destinado à alimentação de carneiros;

A segunda foi adquirida por um velho praiano que construía barcos por encomenda e a terceira foi comprada e recolhida para servir, em momento oportuno, numa cela de malfeitores.

As árvores amigas, conquanto separadas e sofredoras, não deixaram de acreditar na mensagem de Deus e obedeceram sem queixas às ordens inesperadas que as leis da vida lhes impunham...

No bosque, contudo, as outras plantas tinham perdido a fé no valor da oração, quando, transcorridos muitos anos, vieram a saber que as três árvores haviam obtido as concessões gloriosas solicitadas...

A primeira, forrada de panos singelos, recebera Jesus das mãos de Maria de Nazaré, servindo de berço ao Dirigente mais alto do mundo;

A segunda, trabalhando com pescadores, na forma de uma barca valente e pobre, fôra o veículo de que Jesus se utilizou para transmitir sobre as águas muitos dos Seus mais belos ensinamentos.

E a terceira, convertida apressadamente numa cruz em Jerusalém, seguira com Ele, o Senhor, para o monte e, ali, ereta e valorosa, guardara-lhe o coração torturado, mas repleto de amor no extremo sacrifício, indicando o verdadeiro caminho do reino celestial...

***

Todos nós podemos endereçar a Deus, em qualquer parte e em qualquer tempo, as mais variadas preces. No entanto, precisamos cultivar paciência e humildade para esperar e compreender as respostas de Deus.

Pensemos nisso!

"Ratatouille"

Pessoas: seis Doses/80 minutos




2 unidades de berinjela


1 unidade de pimentão amarelo cortado em fatias


1 unidade de pimentão vermelho cortado em fatias


2 unidades de abobrinha


1 colher (chá) de sal, cheia


1/2 unidade de cebola cortada em cubos


2 dentes de alho picado bem pequeno


4 unidades de tomate sem pele e sem sementes cortado em cubos


3 colheres (sopa) de salsinha picada


¼ xícara (chá) de azeite de oliva extra virgem



Modo de preparação



1. Corte a berinjela e abobrinha em rodelas de aproximadamente 0,5cm. Reserve.


2. Coloque as rodelas de berinjela e abobrinha numa tigela e salpique 1 colher (chá) de sal por cima.


3. Espalhe bem e deixe descansar por 30 minutos.


4. Escorra toda a água que formar e seque bem cada rodela de berinjela e abobrinha com um papel toalha. Reserve.


5. Aqueça bem uma frigideira e unte com azeite.


6. Grelhe os legumes (apenas abobrinha e berinjela).


7. Coloque poucas rodelas por vez na frigideira, tomando cuidado para não as deixar moles demais. Reserve em um recipiente.


8. Na mesma frigideira, refogue rapidamente as fatias de alho e cebola e adicione o tomate picado.


9. Cozinhe em fogo baixo até que o tomate comece a se desmanchar.


10. Em uma travessa ou refratária que possa ir ao forno, cubra o fundo com tomate refogado, salpique 1 colher (sopa) de salsinha picada e regue 3 colheres (sopa) de azeite.


11. Arrumem na travessa as fatias de legumes, intercalando fatias de abobrinha, pimentões, cebola e berinjela (arrume os vegetais na vertical).


12. Regue um pouco de azeite sobre os vegetais.


13. Na hora de servir, leve ao forno pré-aquecido a 220°C por 10 minutos.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

"Não olhe para os problemas.Olhe para a sua meta"

Era uma vez um cocheiro que dirigia uma carroça cheia de abóboras.
A cada solavanco da carroça,ele olhava para trás e via que as abóboras estavam todas desarrumadas.
Então ele parava,descia e colocava-as novamente no lugar.
Mal reiniciava sua viagem,lá vinha outro solavanco e...tudo se desarrumava novamente.
Então ele começou a ficar desanimado e pensou:"Jamais vou conseguir terminar minha viagem!É impossível dirigir nesta estrada de terra,conservando as abóboras arrumadas!"
Quando estava assim pensando,passou á sua frente outra carroça cheia de abóboras,e ele observou que o cocheiro seguia em frente e nem olhava para trás:as abóboras que estavam desarrumadas se organizavam sozinhas no próximo solavanco.
Foi quando ele,compreendeu que,se colocasse a carroça em movimento na direção onde queria chegar,os próximos solavancos de carroça fariam com que as abóboras se acomodassem  em seus devidos lugares.
Nossa vida é como esta carroça de abóboras.quando paramos demais para olhar os problemas,perdemos tempo e nos distanciamos de nossas metas.
Às vezes parece que nada dá certo e as coisas não se ajeitam.
Não compreendemos e queremos fazer tudo de acordo com nossa vontade.
Mas não desanimemos.
Tenhamos fé em Deus e deixemos Ele agir do seu jeito.
Deixemos Ele fazer o que é melhor para nossa vida,com a certeza que dias melhores virão.
Com Deus no comando não há o que temermos.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

"O poder da gentileza".

                                





Samuel era um rabino que, na década de 1930, vivia numa aldeia polonesa. Gostava de dar longas caminhadas pelo campo. Era conhecido pela sua gentileza, pela forma com que a todos se dirigia.

As relações entre cristãos e judeus não eram muito boas, naquela aldeia. Mesmo assim, toda vez que o rabino passava pelo camponês Sr. Müeller o cumprimentava com um sonoro: bom dia!

Naturalmente que não havia resposta. O lavrador lhe voltava as costas, em silêncio.

O rabino, contudo, não desistia. Todos os dias, nas manhãs de sol, passava e cumprimentava o Sr. Müeller.

Finalmente, depois de muito tempo, o lavrador decidiu corresponder ao cumprimento. Primeiro com um leve toque no chapéu. Depois, acrescentou um sorriso. Mais tarde, gritava de volta: bom dia, Rabino.

Os anos se passaram. Chegaram os nazistas e o rabino e toda sua família foram feitos prisioneiros e levados a um campo de concentração.

O rabino foi sendo transferido de um campo para outro até chegar ao de Auschwitz.

Desembarcando do trem, ele entrou em uma enorme fila para seleção.

Enquanto caminhava ao ritmo da fila, percebeu que lá na frente estava o comandante do campo. Era ele que indicava com um bastão para onde o prisioneiro deveria ir: para a esquerda ou para a direita.

A esquerda queria dizer morte imediata. A direita garantia algum tempo de sobrevivência.

O coração começou a palpitar. A fila avançava e ele pensava: esquerda ou direita? Morrerei ou viverei?

Que tipo de homem, pensou, seria aquele comandante que assim decidia sobre a vida e a morte de outros tantos homens?

Quando estava apenas a uma pessoa de distância do oficial, afastou o medo e olhou com curiosidade para o rosto do comandante. Naquele momento, o homem se voltou e os olhos de ambos se encontraram.

O rabino se aproximou. Era a sua vez. Olhou fixamente para os olhos que o fitavam e disse baixinho: bom dia, Sr. Müeller. Os olhos do comandante tremeram por um segundo. A seguir, respondeu: bom dia, Rabino.

Estendeu o bastão para a frente. Apontou a direita e gritou: passe.

E o rabino passou para a direita, para a vida.

***

Os pequenos gestos, tantas vezes considerados insignificantes, podem acarretar conseqüências. Se forem gestos infelizes, as conseqüências serão graves. Se forem bons, gerarão felicidade.

O rabino jamais pensou que um dia a sua vida estaria nas mãos daquele homem simples, que lavrava o campo todos os dias, em sua aldeia.

Mas o cultivo da gentileza, do bom humor, da cortesia lhe salvaram a vida. Possivelmente, o rude comandante se recordou dos dias de calor, de sol ardente em que a única voz humana afetuosa que ouvia era a do rabino, com seu sonoro "bom dia, Sr. Müeller."

Um gesto e uma voz que estavam acima do preconceito e que falavam, em verdade, da fraternidade doce e singela ensinada por Jesus.


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