terça-feira, 30 de julho de 2013

"Condropatia patelar,o que será isso?"


Olá meninas(os) tudo em paz?...Espero que sim sempre,rs...hoje venho falar de nossas pernas ou melhor de dores que sentimos em nossos joelhos.

Esse post como sempre esta sendo decorrente de vivencia de pessoas próximas a mim.

A protagonista da vez é minha maninha que reclamava de dores no joelho e depois de várias idas em vários consultórios...eis o diagnóstico....Condropatia patelar...nome feio e precisamos saber mais sempre e sendo assim compartilho com vocês através do que encontrei no Wikipédia o que significa essa palavra tão estranha em nosso dia-a-dia...

Detalhe o médico receitou medicamento e em último caso indicará operação caso o medicamento não faça efeito esperado,aiaiaiai..
Condropatia patelar é o afilamento e irregularidade da cartilagem da parte articular da patela que provoca dores agudas no joelho. Sua severidade é classificada por graus, de I a IV. Quanto mais alto o grau, maior o desgaste. O prefixo Condro é a designação científica de cartilagem. Patia é doença ou disfunção. Patela é um dos ossos localizados no joelho (antiga rótula). Pode ser prevenida com o uso de Ligaduras Funcionais.
Condro vem de condrocitos, conjunto de celulas cartilaginosas onde formam o tecido cartilaginoso (junto com o tecido osseo). Patia vem de má formaçao, disfunção. A condropatia patelar pode se originar de vários exercícios inadequados, como por exemplo, alongamentos errados ou a falta dele antes de um exercício.



A Condromalácia patelar (também conhecida como síndrome da dor patelo-femoral, ou "joelho de corredor") consiste em uma patologia crônica degenerativa da cartilagem articular da superfície posterior da patela e dos côndilos femorais correspondentes, que produz desconforto e dor ao redor ou atrás da patela. É comum em jovens adultos, especialmente jogadores de futebol, ciclistas, jogadores de tênis e corredores.
A condromalácia patelar refere-se ao joelho que foi estruturalmente danificado, enquanto que o termo mais genérico síndrome da dor patelo-femural se refere aos estágios iniciais dessa condição, na qual os sintomas ainda podem ser completamente revertidos. Porém, eventualmente, mudanças causadas por reações inflamatórias internas da cartilagem produzem um dano estrutural muito mais difícil de ser tratado.
Classificação

Segundo a classificação descrita por Outerbridge (1961), existem 4 níveis de condromalácia patelar, de acordo com o estágio de deterioração da cartilagem.

GRAUS E CARACTERÍSTICAS

I - amolecimento da cartilagem e edemas

II - fragmentação de cartilagem ou fissuras com diâmetro < 1,3cm diâmetro

III - fragmentação ou fissuras com diâmetro > 1,3cm

IV - erosão ou perda completa da cartilagem articular, com exposição do osso subcondral ( fonte CDA - Centro de Diagnósticos Avançados
Sintomas

Os principais sintomas são: dor profunda no joelho ao subir e descer escadas, ao levantar-se de uma cadeira, ao correr, muitas vezes restringindo atividades físicas. Dores atrás ou ao redor da patela, ocorrem principalmente quando o joelho é flexionado - como ao subir escadas ou agachar-se, por exemplo. Uma ardência ou dor ao ficar com o joelho flexionado por longos períodos, mesmo sem forçá-lo, também é um sintoma comum na condromalácia patelar, além de crepitação e estalos, muitas vezes audíveis. É possível também a presença de derrame intra-articular (edema).
Causas

A causa exata ainda permanece desconhecida, porém segundo a literatura, acredita-se que esteja ligada a fatores anatômicos, histológicos e fisiológicos, que resultam no enfraquecimento e amolecimento da cartilagem envolvida.

O fator mais comum é o traumatismo, seja por um trauma crônico por fricção crônica entre a patela e o sulco patelar do fêmur - por onde ela passa durante a flexão do joelho - em razão do uso inadequado de aparelhos de ginástica, exercícios em step, agachamentos ou leg press, bem como pela prática inadequada de esportes, com força excessiva aplicada na patela; ou por um trauma distinto, como uma pancada ou choque do joelho sobre um objeto, e lesão aguda da cartilagem fêmoro patelar, com impedimento da nutrição ideal dessa estrutura devido às rachaduras originadas.

As anomalias biomecânicas, como a super pronação dos pés, também podem resultar em incongruência entre a direção em que a patela é puxada pelo músculo do quadríceps e o formato do sulco patelo-femural por onde ela se desloca.
Recomendações

Excluir exercícios e esportes de alto impacto (futebol, vôlei, basquete, corrida, ciclismo) ou atividades suspeitas de causarem a lesão. Natação é um bom exercício para manter o condicionamento físico sem afetar o joelho.

Reforçar os músculos fracos, fazendo exercícios leves e de baixo impacto. É especialmente importante reforçar o músculo vasto medial para equilibrar as forças atuantes sobre a patela - fazendo extensão de cada perna separadamente, por exemplo.

É importante avaliar o limite de extensão e flexão do joelho durante os exercícios, para não agravar o quadro. Peça ao profissional para demonstrar. Evite a sobrecarga.

Alongar quadríceps, banda iliotibial (lateral), posterior da coxa, tendões e panturrilha regularmente. Não esquecer de alongar bem antes e depois dos exercícios.

Colocar gelo no joelho após os exercícios.

Evitar subir e descer escadas.

Garantir lugar suficiente para a perna no carro ou no seu lugar de trabalho, evitando manter o joelho flexionado mais de 90 graus por muito tempo.

Manter boa postura e evitar cruzar as pernas por longos períodos.

Não sentar sobre as pernas com o joelho em hiperflexão.

Quando estiver deitado, não deixar o peso do corpo pressionar ou mover a patela, usando um travesseiro para manter os joelhos levemente separados e as patelas no lugar.

Usar sapatos confortáveis, principalmente durante os exercícios.

Evitar aplicar peso excessivo na articulação afetada, perdendo peso se necessário.

É imprescindível fazer uma avaliação com um reumatologista, um ortopedista, fisioterapeuta, para receber o tratamento correto. Jamais faça exercícios em academias sem a assistência de um professor de educação física. As orientações dadas aqui podem ser excluídas com o tempo.
Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico mais detalhado é feito, normalmente, através de um exame de Ressonância Magnética e em vários casos é recomendado o uso de anti-inflamatórios, fisioterapia e até mesmo cirurgia (casos mais graves). Sendo a Condromalácia uma condição que afeta a cartilagem rotuliana é aconselhado um suplemento alimentar ou medicamento que tenha Glucosamina e Condroitina, não deve ser apenas um dos componentes mas ambos. A Glucosamina lubrifica toda a articulação e a Condroitina, sendo a substância componente dos Condrócitos (células presentes no tecido das cartilagens articulares) ajudará à regeneração da zona lesada. O tratamento deverá ser prolongado com indicação médica ou do Fisioterapeuta pelo um período superior ao do fim das queixas.

Caso se trate de doença crônica, o tratamento baseia-se apenas na redução da dor. Não há um protocolo rígido de indicação de tratamento. É necessário estudar a forma mais eficaz para cada paciente de acordo com o grau da lesão adquirida, e que, principalmente, não cause dor.

O fortalecimento do quadríceps é primordial, e é preciso também recuperar a potência do membro inferior, executando exercícios com um grau de dificuldade progressiva, evitando uma sobrecarga na articulação fêmoro-patelar.




Tenham todos uma semana abençoada,bjs...fiquem na paz.




Créditos de toda matéria Wikipédia

Referências

MACHADO, F. A. e AMORIM, A. A. - Condromalácia patelar: aspectos estruturais, moleculares, morfológicos e biomecânicos

http://www.marcosbritto.com/2011/03/condromalacia-patelar-rotuliana.html

PRANDO, T.G. - Condromalácia patelar: uma intervenção do educador físico

Um comentário:

  1. PARABÉNS PELO NOVO BLOG. VIM DE FAZER UMA VISITA ACHEI MUITO INTERESSANTE BLOG VEM ME FAZER UMA VISITA TBM DE ESPERO BJS.
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